Guiné-Bissau: Ano letivo em perigo de anulamento


Greves de docentes na Guiné-Bissau põe em causa ano letivo

Desde o início do ano letivo que os alunos da Guiné-Bissau, entre estados de emergência e constantes greves de docentes, apenas contam com cerca de 3 meses de aulas presenciais.

Há anos que, devido a greves constantes dos professores, o funcionamento das aulas nas escolas públicas é prejudicado. No presente ano letivo, para além das greves, o país já contou com a 2ª vaga epidemiológica de coronavírus com estado de calamidade.

Neste momento, as aulas estão paralisadas devido à greve de 31 dias convocada pelos sindicatos de professores. Em causa estão a falta de pagamentos de salários, a aplicação integral do Estatuto da Carreira Doente e a restituição da lei da carga horária.

O presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), Bacar Darame, mostra-se bastante preocupado. Em entrevista à DW comentou: “Não se pode falar da validade do ano letivo, enquanto prevalece greve no setor [da educação]. Se houver a persistência da greve, significa que estamos a caminhar para a nulidade do ano letivo, como aconteceu nos anos anteriores".

É neste clima de indecisões que os nossos alunos apadrinhados, lutam por aprender algo para que possam almejar um futuro melhor!

 

 
Equipa Estuda Lá

 

 

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