Reta final no ano letivo moçambicano, início do ano letivo guineense
Este ano, com a pandemia do coronavírus a nível global, o mundo ficou um pouco em suspenso. Para recomeçar as atividades, são necessárias todas as medidas higiénicas, no entanto, nem todos os países conseguem tê-las
Em anos normalizados com o mês de outubro a terminar resta apenas um mês de aulas em Moçambique. Contrariamente na Guiné-Bissau, o ano é iniciado em setembro e culminado em junho, como em Portugal.
Ao fim de sete meses de confinamento, a Guiné-Bissau pensa em iniciar o ano letivo em setembro, no entanto, devido a chuvadas torrenciais e por não estarem ainda reunidas as condições para prevenção da Covid-19 nos estabelecimentos de ensino, teve que adiar para outubro.
Em Moçambique, depois do estado de emergência ter sido prorrogado por três vezes, as aulas vão retomando em várias fases, tudo para tentar garantir as condições mínimas de segurança.
O ministro guineense da Educação, Jibrilo Balde, anunciou que o país pretende cumprir 218 dias letivos. Para tentar minimizar o tempo perdido as aulas vão funcionar de segunda-feira aos sábados. Ainda determinou que cada turma tenha o máximo de 30 alunos, divididos em 15 carteiras com dois educandos cada, sentados nas extremidades.
O governo moçambicano põe a hipótese do ensino à distância, no entanto, para além da internet ser precária, não há sustentabilidade financeira para os nossos estudantes sequer ter um computador. Há necessidades básicas que vêm em 1ª prioridade.
Tanto na Guiné como em Moçambique o uso de máscara é obrigatório nos estabelecimentos de ensino, bem como a higienização das mãos. Todavia maior parte das escolas veem-se privadas de água, quanto mais pensar em ter álcool gel ou sabão azul e branco.
São desafios constantes que os nossos estudantes estão a viver diariamente! Já não só bastava a precaridade de condições em que viviam, agora terem de superar tudo isto com acesso a muito pouco ou nada. Principalmente é agora que mais precisam de si!
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